Texto Bíblico: Gênesis 27
No capítulo de hoje encontramos Isaque já velho e com os olhos já obscurecidos pelo tempo. A preferência de Isaque por seu filho Esaú também o havia cegado em outro sentido além do físico. O capítulo anterior termina com a triste notícia de que Esaú havia adquirido esposas hititas e "Elas amarguraram a vida de Isaque e de Rebeca." (Gn 26:35). Com esta atitude, mais uma vez, o rebelde caçador havia rejeitado a aliança de Deus que proibia veementemente o casamento com mulheres de Canaã. Anteriormente ele também havia demonstrado o seu desprezo pelos benefícios espirituais da aliança ao vender o direito à primogenitura por um prato de ensopado(Gn 25:33).
O contraste entre os dois filhos de Isaque e de Rebeca era evidente. Esaú era adepto à caça e não se dispunha a conhecer qualquer limite. As obrigações que acompanhavam a aliança feita com Abraão eram para ele um pesado fardo. Por outro lado, Jacó era pacífico e atencioso. Ele desejava ardentemente cumprir as obrigações espirituais da aliança com Deus. Desde o ventre havia, da parte de Deus, a promessa de que ambos seriam grandes nações, mas que Jacó seria proeminente em relação a seu irmão(Gn 25:23). A promessa de Deus, no entanto, não foi recebida com fé por Jacó, que desejava obtê-la por seus próprios meios, nem por Rebeca, que desejava auxiliar Jacó em seus planos e nem tão pouco por Isaque que desejava dar a bênção da primogenitura para Esaú.
A falta de fé de todos os integrantes da família tomaram forma nos arranjos tortos engenhosamente planejados. Deus, por outro lado, a cima de tudo isso, permaneceu com seu plano intocado. As atitudes de cada integrante desta família trouxe-lhes consequências irreversíveis. Esaú passou a odiar mortalmente o seu irmão Jacó, Rebeca e Isaque despediram Jacó para uma terra distante e jamais viram o seu filho novamente e Jacó se tornou um forasteiro errante longe de sua casa paterna.
Em muitos aspectos a história de hoje se encontra com as nossas próprias histórias. Muitas vezes somos como o rebelde Esaú que troca coisas espirituais por prazeres momentâneos. Outras vezes somos como Isaque que, apesar de sabermos a vontade de Deus, desejamos executar a nossa própria vontade. Ainda podemos ser como Jacó e Rebeca mentindo e enganado para obter vantagens. No entanto, ainda assim, Deus deseja nos dar oportunidades para mudanças. Ainda que tenhamos que encarar as consequências de nossos atos, Deus não depende da nossa fidelidade irrestrita para nos abençoar. Por meio de Jesus temos promessas irrevogáveis de salvação e ainda há tempo para aceita-las pela fé. "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna."(Jo 3:16). Ele toou sobre Si a maldição do nosso pecado para que eu e você possamos herdar a vida eterna.
Esboço da leitura:
Caia sobre mim a maldição, meu filho (Gn 27:13)Comentário Auxiliar:
No capítulo de hoje encontramos Isaque já velho e com os olhos já obscurecidos pelo tempo. A preferência de Isaque por seu filho Esaú também o havia cegado em outro sentido além do físico. O capítulo anterior termina com a triste notícia de que Esaú havia adquirido esposas hititas e "Elas amarguraram a vida de Isaque e de Rebeca." (Gn 26:35). Com esta atitude, mais uma vez, o rebelde caçador havia rejeitado a aliança de Deus que proibia veementemente o casamento com mulheres de Canaã. Anteriormente ele também havia demonstrado o seu desprezo pelos benefícios espirituais da aliança ao vender o direito à primogenitura por um prato de ensopado(Gn 25:33).
O contraste entre os dois filhos de Isaque e de Rebeca era evidente. Esaú era adepto à caça e não se dispunha a conhecer qualquer limite. As obrigações que acompanhavam a aliança feita com Abraão eram para ele um pesado fardo. Por outro lado, Jacó era pacífico e atencioso. Ele desejava ardentemente cumprir as obrigações espirituais da aliança com Deus. Desde o ventre havia, da parte de Deus, a promessa de que ambos seriam grandes nações, mas que Jacó seria proeminente em relação a seu irmão(Gn 25:23). A promessa de Deus, no entanto, não foi recebida com fé por Jacó, que desejava obtê-la por seus próprios meios, nem por Rebeca, que desejava auxiliar Jacó em seus planos e nem tão pouco por Isaque que desejava dar a bênção da primogenitura para Esaú.
A falta de fé de todos os integrantes da família tomaram forma nos arranjos tortos engenhosamente planejados. Deus, por outro lado, a cima de tudo isso, permaneceu com seu plano intocado. As atitudes de cada integrante desta família trouxe-lhes consequências irreversíveis. Esaú passou a odiar mortalmente o seu irmão Jacó, Rebeca e Isaque despediram Jacó para uma terra distante e jamais viram o seu filho novamente e Jacó se tornou um forasteiro errante longe de sua casa paterna.
Em muitos aspectos a história de hoje se encontra com as nossas próprias histórias. Muitas vezes somos como o rebelde Esaú que troca coisas espirituais por prazeres momentâneos. Outras vezes somos como Isaque que, apesar de sabermos a vontade de Deus, desejamos executar a nossa própria vontade. Ainda podemos ser como Jacó e Rebeca mentindo e enganado para obter vantagens. No entanto, ainda assim, Deus deseja nos dar oportunidades para mudanças. Ainda que tenhamos que encarar as consequências de nossos atos, Deus não depende da nossa fidelidade irrestrita para nos abençoar. Por meio de Jesus temos promessas irrevogáveis de salvação e ainda há tempo para aceita-las pela fé. "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna."(Jo 3:16). Ele toou sobre Si a maldição do nosso pecado para que eu e você possamos herdar a vida eterna.
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Esboço da leitura:
1. Isaque, idoso e cego, desejava abençoar Esaú, seu primogênito, antes de sua morte, mas Rebeca conspirou para que Jacó recebesse a bênção.
2. Esaú ficou furioso ao saber do engano e planejou matar Jacó, mas Rebeca o enviou para a casa de Labão.
3. O capítulo termina com Rebeca lamentando as escolhas matrimoniais de Esaú e buscando proteger Jacó.
Pontos para reflexão:
a. A manipulação de Rebeca em busca da bênção para seu filho preferido causou ódio e divisão na família. Ela nunca mais viu Jacó enquanto viveu. Por que algo obtido de maneira desonesta acaba sendo uma maldição ao invés de bênção?
b. A bênção que Rebeca e Jacó buscavam já havia sido prometida por Deus (Gênesis 25:23). Bastava ter confiado na promessa de Deus. Por que é vital confiar na palavra de Deus?
c. Algumas pessoas rejeitam a religião dizendo: "A vida é muito curta, eu preciso aproveitar." Com isso, acabam rejeitando a promessa da eternidade. Não é uma incoerência? Você tem investido na eternidade ou nesta vida curta?