Texto Bíblico: Gênesis 33
Este capítulo narra o encontro de Jacó e sua família com o seu temido irmão. Os dois primeiros versos do capítulo demonstram claramente que Jacó não tinha a mesma consideração por todos os seus filhos. A disposição como eles foram divididos expôs os filhos das servas, que foram colocados à frente, mas protegeu Raquel e José colocados ao fundo. Por outro lado, vemos que Jacó passou à frente e ficou exposto ao maior risco.
A maneira como Jacó se portou diante do seu irmão era a forma comum como um servo se apresentava a seu senhor. Ao curvar-se Jacó tratou o seu irmão Esaú como superior se colocando em posição de subserviência. Esaú, no entanto, o beijou e o reconheceu como irmão. Diante deste ato, todos os receios de Jacó se mostraram infundados. Deus havia utilizado o tempo e a distância como remédios para curar as mágoas. Os relacionamentos humanos, às vezes, precisam destes três remédios preciosos para obter cura: Deus, distância e tempo.
O texto também mostra que ambos eram bem-sucedidos. Assim como Deus havia abençoado a Jacó, também havia derramado ricas benção sobre Esaú. Jacó apresentou seus filhos e suas esposas ao seu irmão "então disse Esaú: 'Vamos seguir em frente. Eu o acompanharei'" (Gn 33:12). Esaú, apesar das mudanças, continuava impetuoso e desejava viajar rapidamente. Jacó, apesar do tempo, continuava cuidadoso e desejava o bem-estar da família e dos animais.
Jacó, primeiramente se estabeleceu em Sucote. A região era bastante próspera, mas, ao que parece, Jacó decidiu partir. Talvez para evitar os costumes e as práticas religiosas do povo daquela região. Em seguida se estabeleceu em Siquém. Este foi o local do primeiro acampamento de Abraão na palestina(Gn 12:6).
"Jacó chegou a salvo à cidade de Siquém" (Gn 33:18) e "Ali edificou um altar e lhe chamou El Elohe Israel. (Gn 33:20). As duas frases de fechamento do capítulo de hoje mostram que Deus cumpriu sua promessa a Jacó e que ele reconheceu a Sua proteção prestando a Ele o devido louvor. Similar à "angústia de Jacó"(Jr 30:7) será para o povo de Deus o tempo que se aproxima da vinda de Jesus. Sabemos que, como Jacó, comentemos muitos erros ao longo da vida e também sabemos que "o salário do pecado é a morte"(Rm 6:23). No entanto, aqueles que hoje se colocam em posição de servos diante de Jesus e fazem a Sua vontade, "Jesus não se envergonha de chamá-los irmãos." (Hb 2:11)
Ver a tua face é como contemplar a face de Deus; além disso, tu me recebeste tão bem! (Gn 33:10)Comentário auxiliar:
Este capítulo narra o encontro de Jacó e sua família com o seu temido irmão. Os dois primeiros versos do capítulo demonstram claramente que Jacó não tinha a mesma consideração por todos os seus filhos. A disposição como eles foram divididos expôs os filhos das servas, que foram colocados à frente, mas protegeu Raquel e José colocados ao fundo. Por outro lado, vemos que Jacó passou à frente e ficou exposto ao maior risco.
A maneira como Jacó se portou diante do seu irmão era a forma comum como um servo se apresentava a seu senhor. Ao curvar-se Jacó tratou o seu irmão Esaú como superior se colocando em posição de subserviência. Esaú, no entanto, o beijou e o reconheceu como irmão. Diante deste ato, todos os receios de Jacó se mostraram infundados. Deus havia utilizado o tempo e a distância como remédios para curar as mágoas. Os relacionamentos humanos, às vezes, precisam destes três remédios preciosos para obter cura: Deus, distância e tempo.
O texto também mostra que ambos eram bem-sucedidos. Assim como Deus havia abençoado a Jacó, também havia derramado ricas benção sobre Esaú. Jacó apresentou seus filhos e suas esposas ao seu irmão "então disse Esaú: 'Vamos seguir em frente. Eu o acompanharei'" (Gn 33:12). Esaú, apesar das mudanças, continuava impetuoso e desejava viajar rapidamente. Jacó, apesar do tempo, continuava cuidadoso e desejava o bem-estar da família e dos animais.
Jacó, primeiramente se estabeleceu em Sucote. A região era bastante próspera, mas, ao que parece, Jacó decidiu partir. Talvez para evitar os costumes e as práticas religiosas do povo daquela região. Em seguida se estabeleceu em Siquém. Este foi o local do primeiro acampamento de Abraão na palestina(Gn 12:6).
"Jacó chegou a salvo à cidade de Siquém" (Gn 33:18) e "Ali edificou um altar e lhe chamou El Elohe Israel. (Gn 33:20). As duas frases de fechamento do capítulo de hoje mostram que Deus cumpriu sua promessa a Jacó e que ele reconheceu a Sua proteção prestando a Ele o devido louvor. Similar à "angústia de Jacó"(Jr 30:7) será para o povo de Deus o tempo que se aproxima da vinda de Jesus. Sabemos que, como Jacó, comentemos muitos erros ao longo da vida e também sabemos que "o salário do pecado é a morte"(Rm 6:23). No entanto, aqueles que hoje se colocam em posição de servos diante de Jesus e fazem a Sua vontade, "Jesus não se envergonha de chamá-los irmãos." (Hb 2:11)
Esboço da leitura:
Leia Gênesis 33:
1. Esaú se aproximou com seu grupo da caravana de Jacó. Jacó ficou com medo e se preparou para o encontro.
2. Esaú ofereceu uma reconciliação sincera, e Jacó demonstrou arrependimento, humildade e gratidão.
3. Eles se separaram em paz, e Jacó, ao se estabelecer, construiu um altar, reconhecendo a fidelidade de Deus.
Pontos para reflexão:
a. O encontro de Esaú com Jacó foi bem diferente do esperado. Afinal, Esaú prometeu matar Jacó. O tempo é um fator importante na cura das mágoas?
b. Ao ser perdoado, Jacó disse que ver a face do seu irmão era como ver a face de Deus (verso 10). O que isso diz sobre a visão de Jacó em relação a Deus?
c. Você já sentiu mágoa de alguém a ponto de odiar? Como conseguiu perdoar? Pensar no perdão de Deus nos ajuda a perdoar o próximo?