Texto Bíblico: Gênesis 40
Hoje vamos continuar acompanhando a saga de José. Ele precisou encarar a fúria dos irmãos, foi vendido como escravo, foi injustiçado e, no relato do capítulo de hoje, permanece prisioneiro. A história de José é, sob nossa ótica, uma história de derrota. No entanto o relato bíblico é bem diferente. Frequentemente o texto nos lembra que "o Senhor estava com José e lhe concedia bom êxito em tudo o que realizava." (Gn 39:23). Isso nos mostra que o nosso conceito de sucesso é diferente sob a ótica do Céu.
Obter sucesso, segundo a ótica divina não consiste em ganhos vultuosos, conquistas de posições ou títulos acadêmicos. José não conquistou nada para si mesmo, afinal, seu sucesso só beneficiava outras pessoas. Como servo da casa de Potifar, seu sucesso administrativo aumentava os bens do seu senhor. Como prisioneiro, seu sucesso tornava a vida do carcereiro e dos prisioneiros mais fácil, mas José ainda continuava sendo um prisioneiro. Então, no que consistia o sucesso de José? Jesus, falando sobre a lógica do Céu disse aos seus discípulos: "Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam" [...] "Não será assim entre vocês. Pelo contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá servir aos outros e quem quiser ser o primeiro deverá ser servo de todos." (Mc 10:42-44)
Este era o papel de José no Reino: Serviço ao próximo. A Bíblia não narra detalhadamente o seu modo de agir, mas vemos alguns vislumbres do quão atencioso e cortês José poderia ser. Ele observou a tristeza incomum de dois dos prisioneiros e indagou: "Por que hoje vocês estão com o semblante triste?" (Gn 40:7). O modo de agir de José era semelhante ao modo de Jesus. “O Salvador misturava-Se com os homens como uma Pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’” (A Ciência do Bom Viver, p. 143). Não existe maior sucesso na vida cristã do que tornar-se um imitador de Cristo.
Ao tomar conhecimento sobre o que angustiava os prisioneiros José se propôs a interpretar os sonhos, mas não atribuiu a si mesmo o conhecimento para tal. Ele disse: "Não são de Deus as interpretações? Contem-me os sonhos" (Gn 40:8). Em muitos momentos somos tentados a acolher para nós mesmos as honras que pertencem a Deus. É bem verdade que José era um trabalhador dedicado e seus esforços faziam com que o trabalho das suas mãos prosperassem, mas em tudo que ele fazia a mão do Senhor o abençoava. Ele não só reconhecia as bênçãos de Deus sobre seu trabalho, mas atribuía até mesmo o sucesso dos seus esforços a Deus. Afinal, "toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação." (Tg 1:17).
O relato deste capítulo termina dizendo que, mesmo José sendo amoroso e dedicando atenção, o chefe dos copeiros "não se lembrou de José; ao contrário, esqueceu-se dele." (Gn 40:23). Em muitos momentos a ingratidão alheia pode fazer você pensar que não vale a pena fazer o bem. No entanto, a todos os que se dedicam ao serviço desinteressado em favor do próximo por amor a Jesus será dito naquele grande dia: "Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo." ... "Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram." (Mt 25:34, 40)
Leia os comentários dos capítulos anteriores clicando aqui.
Esboço da leitura:
1. Na prisão, José interpretou os sonhos do copeiro e do padeiro do faraó, prevendo a libertação do copeiro e a morte do padeiro.
2. As previsões de José se cumpriram, mas o copeiro se esqueceu de mencioná-lo diante do faraó.
3. José permaneceu na prisão, sem perder a confiança em Deus.
Pontos para reflexão:
a. Mesmo preso injustamente, José se interessou pela angústia do padeiro e do copeiro. Você também já precisou cuidar de alguém mesmo estando em uma situação difícil? O que a empatia de José diz sobre ele?
b. Quando José ficou sabendo do sonho, imediatamente falou de Deus aos homens. Devemos estar atentos às oportunidades para falar de Jesus? Momentos de tristeza e dificuldades podem ser boas oportunidades?
c. José fez o bem e esperava uma retribuição do copeiro, mas ele se esqueceu de José. Você acha que vale a pena fazer o bem, mesmo não recebendo retribuição ou reconhecimento?
O chefe dos copeiros, porém, não se lembrou de José; ao contrário, esqueceu-se dele. (Gn 40:23)Comentário Auxiliar:
Hoje vamos continuar acompanhando a saga de José. Ele precisou encarar a fúria dos irmãos, foi vendido como escravo, foi injustiçado e, no relato do capítulo de hoje, permanece prisioneiro. A história de José é, sob nossa ótica, uma história de derrota. No entanto o relato bíblico é bem diferente. Frequentemente o texto nos lembra que "o Senhor estava com José e lhe concedia bom êxito em tudo o que realizava." (Gn 39:23). Isso nos mostra que o nosso conceito de sucesso é diferente sob a ótica do Céu.
Obter sucesso, segundo a ótica divina não consiste em ganhos vultuosos, conquistas de posições ou títulos acadêmicos. José não conquistou nada para si mesmo, afinal, seu sucesso só beneficiava outras pessoas. Como servo da casa de Potifar, seu sucesso administrativo aumentava os bens do seu senhor. Como prisioneiro, seu sucesso tornava a vida do carcereiro e dos prisioneiros mais fácil, mas José ainda continuava sendo um prisioneiro. Então, no que consistia o sucesso de José? Jesus, falando sobre a lógica do Céu disse aos seus discípulos: "Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam" [...] "Não será assim entre vocês. Pelo contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá servir aos outros e quem quiser ser o primeiro deverá ser servo de todos." (Mc 10:42-44)
Este era o papel de José no Reino: Serviço ao próximo. A Bíblia não narra detalhadamente o seu modo de agir, mas vemos alguns vislumbres do quão atencioso e cortês José poderia ser. Ele observou a tristeza incomum de dois dos prisioneiros e indagou: "Por que hoje vocês estão com o semblante triste?" (Gn 40:7). O modo de agir de José era semelhante ao modo de Jesus. “O Salvador misturava-Se com os homens como uma Pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’” (A Ciência do Bom Viver, p. 143). Não existe maior sucesso na vida cristã do que tornar-se um imitador de Cristo.
Ao tomar conhecimento sobre o que angustiava os prisioneiros José se propôs a interpretar os sonhos, mas não atribuiu a si mesmo o conhecimento para tal. Ele disse: "Não são de Deus as interpretações? Contem-me os sonhos" (Gn 40:8). Em muitos momentos somos tentados a acolher para nós mesmos as honras que pertencem a Deus. É bem verdade que José era um trabalhador dedicado e seus esforços faziam com que o trabalho das suas mãos prosperassem, mas em tudo que ele fazia a mão do Senhor o abençoava. Ele não só reconhecia as bênçãos de Deus sobre seu trabalho, mas atribuía até mesmo o sucesso dos seus esforços a Deus. Afinal, "toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação." (Tg 1:17).
O relato deste capítulo termina dizendo que, mesmo José sendo amoroso e dedicando atenção, o chefe dos copeiros "não se lembrou de José; ao contrário, esqueceu-se dele." (Gn 40:23). Em muitos momentos a ingratidão alheia pode fazer você pensar que não vale a pena fazer o bem. No entanto, a todos os que se dedicam ao serviço desinteressado em favor do próximo por amor a Jesus será dito naquele grande dia: "Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo." ... "Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram." (Mt 25:34, 40)
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1. Na prisão, José interpretou os sonhos do copeiro e do padeiro do faraó, prevendo a libertação do copeiro e a morte do padeiro.
2. As previsões de José se cumpriram, mas o copeiro se esqueceu de mencioná-lo diante do faraó.
3. José permaneceu na prisão, sem perder a confiança em Deus.
Pontos para reflexão:
a. Mesmo preso injustamente, José se interessou pela angústia do padeiro e do copeiro. Você também já precisou cuidar de alguém mesmo estando em uma situação difícil? O que a empatia de José diz sobre ele?
b. Quando José ficou sabendo do sonho, imediatamente falou de Deus aos homens. Devemos estar atentos às oportunidades para falar de Jesus? Momentos de tristeza e dificuldades podem ser boas oportunidades?
c. José fez o bem e esperava uma retribuição do copeiro, mas ele se esqueceu de José. Você acha que vale a pena fazer o bem, mesmo não recebendo retribuição ou reconhecimento?