Texto Bíblico: Êxodo 6
Comentário auxiliar:
No capítulo de hoje vimos como Deus responde à queixa do povo a Moisés e de Moisés a Deus em relação aos duros trabalhos infligidos ao povo depois que Moisés solicitou a saída dos hebreus. Deus renovou a aliança feita com Abraão, Isaque e Jacó e também deu garantia de que agiria pessoalmente para os libertar totalmente da escravidão.
Neste capítulo também encontramos a reposta a um questionamento em relação à autoria dos livros atribuídos a Moisés. Muitos dizem que estes livros não foram escritos por Moisés porque ele usa diferentes nomes para Deus em diferentes momentos. A teoria, segundo estes questionadores, seria que os escritos atribuídos a Moisés seriam, na verdade, oriundos de várias fontes. No entanto, neste capítulo Deus afirma que, até então, não havia revelado Seu verdadeiro nome.
Apesar de Deus falar Seu nome (YHWH) a Abraão (Gn 15:7), o patriarca sempre se referia a Deus de outras maneiras. El-Shaddai(Deus Todo Poderoso) é a forma mais comum pela qual os patriarcas se referiam a Deus. O nome, nesta cultura, é mais que simplesmente a forma como alguém é chamado. Ele reflete o caráter da pessoa. Assim, cada pessoa se referia a Deus de acordo com a compreensão que havia adquirido sobre Ele.
Neste texto, no entanto, Deus está falando que a libertação dos hebreus do cativeiro mostraria pela primeira vez na história que nenhum poder humano seria capaz de resistir ao Todo-Poderoso Senhor. Pela primeira vez as pessoas veriam o verdadeiro significado de Seu nome.
"Moisés declarou isso aos israelitas, mas eles não lhe deram ouvidos, por causa da angústia e da cruel escravidão que sofriam" (Ex 6:9). A liberdade muito preciosa, mas existem cativeiros que são tão opressores que o cativo perde até mesmo o desejo de liberdade. A maior dificuldade em libertar um cativo é fazer com que ele tenha consciência do seu verdadeiro estado. O viciado só pode ser liberto do vício se entender sua condição. A vítima de um relacionamento abusivo só pode se libertar se entender que é vítima. O povo, quando oprimido, culpou o libertador e não o opressor (Ex 5:21).
Os israelitas viviam cativos e, ao invés de buscarem a liberdade, queriam um cativeiro mais confortável. Este é o nosso estado. Vivemos cativos do pecado e, muitos de nós, não consegue se libertar porque vive olhando com simpatia para o cativeiro. Jesus quer nos libertar do cativeiro. Ele não quer apenas melhorar a nossa vida de sofrimento no Egito, Ele quer nos tirar do Egito e nos libertar completamente. Para isso Ele deu Sua própria vida. Se seu cativeiro parece sem saída, olhe para o El-Shaddai, o Deus todo poderoso e clame por Ele libertação.
Leia os comentários de outros capítulos clicando aqui.
1. Deus relembrou a Sua aliança com Abraão, Isaque e Jacó e revelou Seu plano de libertação para os israelitas.
Agora você verá o que farei ao faraó: Por minha mão poderosa, ele os deixará ir; por minha mão poderosa, ele os expulsará do seu país. (EX 6:1)
Comentário auxiliar:
No capítulo de hoje vimos como Deus responde à queixa do povo a Moisés e de Moisés a Deus em relação aos duros trabalhos infligidos ao povo depois que Moisés solicitou a saída dos hebreus. Deus renovou a aliança feita com Abraão, Isaque e Jacó e também deu garantia de que agiria pessoalmente para os libertar totalmente da escravidão.
Neste capítulo também encontramos a reposta a um questionamento em relação à autoria dos livros atribuídos a Moisés. Muitos dizem que estes livros não foram escritos por Moisés porque ele usa diferentes nomes para Deus em diferentes momentos. A teoria, segundo estes questionadores, seria que os escritos atribuídos a Moisés seriam, na verdade, oriundos de várias fontes. No entanto, neste capítulo Deus afirma que, até então, não havia revelado Seu verdadeiro nome.
Apesar de Deus falar Seu nome (YHWH) a Abraão (Gn 15:7), o patriarca sempre se referia a Deus de outras maneiras. El-Shaddai(Deus Todo Poderoso) é a forma mais comum pela qual os patriarcas se referiam a Deus. O nome, nesta cultura, é mais que simplesmente a forma como alguém é chamado. Ele reflete o caráter da pessoa. Assim, cada pessoa se referia a Deus de acordo com a compreensão que havia adquirido sobre Ele.
Neste texto, no entanto, Deus está falando que a libertação dos hebreus do cativeiro mostraria pela primeira vez na história que nenhum poder humano seria capaz de resistir ao Todo-Poderoso Senhor. Pela primeira vez as pessoas veriam o verdadeiro significado de Seu nome.
"Moisés declarou isso aos israelitas, mas eles não lhe deram ouvidos, por causa da angústia e da cruel escravidão que sofriam" (Ex 6:9). A liberdade muito preciosa, mas existem cativeiros que são tão opressores que o cativo perde até mesmo o desejo de liberdade. A maior dificuldade em libertar um cativo é fazer com que ele tenha consciência do seu verdadeiro estado. O viciado só pode ser liberto do vício se entender sua condição. A vítima de um relacionamento abusivo só pode se libertar se entender que é vítima. O povo, quando oprimido, culpou o libertador e não o opressor (Ex 5:21).
Os israelitas viviam cativos e, ao invés de buscarem a liberdade, queriam um cativeiro mais confortável. Este é o nosso estado. Vivemos cativos do pecado e, muitos de nós, não consegue se libertar porque vive olhando com simpatia para o cativeiro. Jesus quer nos libertar do cativeiro. Ele não quer apenas melhorar a nossa vida de sofrimento no Egito, Ele quer nos tirar do Egito e nos libertar completamente. Para isso Ele deu Sua própria vida. Se seu cativeiro parece sem saída, olhe para o El-Shaddai, o Deus todo poderoso e clame por Ele libertação.
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Esboço da leitura:
1. Deus relembrou a Sua aliança com Abraão, Isaque e Jacó e revelou Seu plano de libertação para os israelitas.
2. Moisés enfrentou a incredulidade do povo, mas Deus insistiu em enviar Moisés e Arão ao faraó para obter a libertação.
3. Moisés questionou sua capacidade, mas Deus o encorajou, e Moisés e Arão novamente confrontaram o faraó.
Pontos para Reflexão:
a. Deus reafirmou Sua aliança mesmo quando a libertação parecia impossível aos olhos humanos. Por que não devemos perder a fé sob nenhuma circunstância?
b. A incredulidade do povo apresentou parecia desanimar Moisés, mas a confiança em Deus o fez prosseguir. O que aconteceria se nós fôssemos seguir a opinião da maioria hoje?
c. Moisés e Arão não incitaram nenhum tipo de rebelião entre o povo. Eles saibam que o Senhor lutaria por eles. Se Deus é por nós, quem será contra nós?