Texto Bíblico: Levítico 7
Somente os homens da família dos sacerdotes poderão comê-la, mas deve ser comida em lugar sagrado; é oferta santíssima. (Lv 7:6)
Comentário auxiliar:
No capítulo anterior lemos sobre a santidade transferida a partir do toque. No capítulo de hoje lemos sobre a transferência do pecado. Antes de desenvolvermos este assunto é importante lembrar que o santuário hebraico e todos os seus ritos são apenas uma cópia do santuário celestial (Hb 8:5). Assim, cada diretriz estabelecida por Deus visa representar de maneira figurativa algo que, de fato, ocorre no céu. Com isto em mente, podemos avançar.
Quando um pecador apresentava o animal para ser sacrificado, ele deveria impor as mãos sobre a cabeça do animal, confessar os seus pecado e em seguida matar o animal inocente (Lv 1:4; 4:29,33) que, agora, levava os pecados. Aquela oferta era considerada santíssima e todas as partes do animal, incluindo o couro (Lv 7:1-8), levavam figurativamente o pecado, que antes era do pecador. O sangue, a carne e o couro do animal eram transferidos para o santuário. Sendo assim, os pecados estavam sendo "guardados". Este rito representava os registros contidos no Céu.
Os livros de registro no Céu, nos quais estão relatados os nomes e as ações das pessoas, são citados em muitos textos bíblicos. Diz o profeta Daniel: “Assentou-se o juízo, e abriram-se os livros” (Dn 7:10). O escritor do Apocalipse, descrevendo a mesma cena, acrescenta: “Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros” (Ap 20:12). Jesus disse aos Seus discípulos: “Alegrai-vos […] porque o vosso nome está arrolado nos Céus” (Lc 10:20). Paulo fala de seus fiéis cooperadores, “cujos nomes se encontram no Livro da Vida” (Fp 4:3). Assim, todas obras, boas e más, são devidamente registradas no santuário celestial até o dia do julgamento.
Quando pedimos perdão a Deus em nome de Jesus; estamos, da mesma forma, transferindo a nossa culpa para o Cordeiro de Deus e, como os adoradores no passado, saímos da presença do Senhor perdoados. No entanto, os registros de nossos pecados estão no Céu aguardando o dia do julgamento final. Este rito também, era representado no santuário celestial, mas estudaremos sobre este tema mais adiante.
A síntese do que estudamos no capítulo de hoje é que todo pecado deve se levado ao santuário de Deus. É este o único lugar onde nossos pecados podem ser tratados e finalmente apagados. Se você se reconhece como pecador, compareça à presença de Deus, apresente o sacrifício do Cordeiro de Deus e tenha fé que agora e no dia do juízo você vai ser perdoado e recebido na presença de Deus por toda eternidade.
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No capítulo anterior lemos sobre a santidade transferida a partir do toque. No capítulo de hoje lemos sobre a transferência do pecado. Antes de desenvolvermos este assunto é importante lembrar que o santuário hebraico e todos os seus ritos são apenas uma cópia do santuário celestial (Hb 8:5). Assim, cada diretriz estabelecida por Deus visa representar de maneira figurativa algo que, de fato, ocorre no céu. Com isto em mente, podemos avançar.
Quando um pecador apresentava o animal para ser sacrificado, ele deveria impor as mãos sobre a cabeça do animal, confessar os seus pecado e em seguida matar o animal inocente (Lv 1:4; 4:29,33) que, agora, levava os pecados. Aquela oferta era considerada santíssima e todas as partes do animal, incluindo o couro (Lv 7:1-8), levavam figurativamente o pecado, que antes era do pecador. O sangue, a carne e o couro do animal eram transferidos para o santuário. Sendo assim, os pecados estavam sendo "guardados". Este rito representava os registros contidos no Céu.
Os livros de registro no Céu, nos quais estão relatados os nomes e as ações das pessoas, são citados em muitos textos bíblicos. Diz o profeta Daniel: “Assentou-se o juízo, e abriram-se os livros” (Dn 7:10). O escritor do Apocalipse, descrevendo a mesma cena, acrescenta: “Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros” (Ap 20:12). Jesus disse aos Seus discípulos: “Alegrai-vos […] porque o vosso nome está arrolado nos Céus” (Lc 10:20). Paulo fala de seus fiéis cooperadores, “cujos nomes se encontram no Livro da Vida” (Fp 4:3). Assim, todas obras, boas e más, são devidamente registradas no santuário celestial até o dia do julgamento.
Quando pedimos perdão a Deus em nome de Jesus; estamos, da mesma forma, transferindo a nossa culpa para o Cordeiro de Deus e, como os adoradores no passado, saímos da presença do Senhor perdoados. No entanto, os registros de nossos pecados estão no Céu aguardando o dia do julgamento final. Este rito também, era representado no santuário celestial, mas estudaremos sobre este tema mais adiante.
A síntese do que estudamos no capítulo de hoje é que todo pecado deve se levado ao santuário de Deus. É este o único lugar onde nossos pecados podem ser tratados e finalmente apagados. Se você se reconhece como pecador, compareça à presença de Deus, apresente o sacrifício do Cordeiro de Deus e tenha fé que agora e no dia do juízo você vai ser perdoado e recebido na presença de Deus por toda eternidade.
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