Texto Bíblico: Deuteronômio 1
O livro de Deuteronômio foi escrito em um período de apenas 2 meses, mas narra a história do povo hebreu desde o monte Horebe a Cades-Barnéia. Esta caminhada poderia ter sido feita em apenas 11 dias (Dt 1:2), mas durou 40 anos por conta da falta de fé. Este livro não foi escrito como os demais. Seu objetivo era, não apenas fazer um registro histórico, mas também preparar a nova geração para os desafios que haveriam de enfrentar na nova terra e fortalecê-los na confiança de que, o mesmo Deus que os havia conduzido até aquele ponto, os levaria também até o objetivo final.
Este livro começou a ser escrito depois que os israelitas derrotaram os reis midianitas a leste do rio Jordão. Deus havia dito a Moisés que ele morreria depois que derrotasse estes reis (Nm 31:2). Sendo assim, o líder cuidadoso decidiu relembrar a trajetória até ali para que eles pudessem ter ânimo. Ao mesmo tempo eles deveriam ter cuidado para não caírem nas mesmas armadilhas dos seus antepassados.
Neste capítulo Moisés relembra que os líderes do povo que ficariam responsáveis pelas decisões depois de sua morte deveriam ser justos e eram guiados por Deus (Dt 1:17). Com estas palavras ele desejava transmitir aos seus sucessores a mesma confiança que o povo depositava nele para não permitir um vácuo no poder após a sua morte.
Em seguida ele relembra o episódio em Cades-Barnéia quando, a pedido do povo, ele enviou espiões para a terra vislumbrar a terra. Uma comitiva como esta deveria, normalmente, verificar duas coisas: A qualidade da terra e o preparo militar do povo que nela habitava. Os espias enviados por Moisés, no entanto, não deveriam se preocupar com as estratégias militares porque Deus os estava conduzindo nas batalhas. Sendo assim, eles deveriam apenas trazer as boas notícias. Não foi assim que de fato aconteceu. "Trouxeram alguns frutos da região, com o seguinte relato: 'Essa terra que o Senhor, o nosso Deus, nos dá é boa'" (Dt 1:25), mas também falaram dos desafios que poderiam enfrentar caso tivessem que lutar contra os cananitas. Este relato trouxe desânimo e rebeldia. Por falta de fé eles passaram a acreditar nas próprias capacidades. Na vida espiritual este é um erro fatal.
Como os israelitas, nós também temos promessas da parte de Deus que ainda almejamos alcançar(Jo 14:1-3). No entanto, os desafios que temos a enfrentar até lá podem nos parecer grandes demais. Somos falhos, pecadores, desanimamos facilmente e não podemos confiar em nós mesmos. No entanto, como fez Moisés com os israelitas, nós somos convidados a cofiar nas obras de um Deus que nunca falha. Com base no que Ele já realizou, podemos confiar no que Ele prometeu.
Como podemos ter certeza da nossa vitória final em Cristo olhando para o que aconteceu na cruz do Calvário?
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O Senhor, o seu Deus, que está indo à frente de vocês, lutará por vocês, como fez no Egito, diante de seus próprios olhos. (Dt 1:30)Comentário auxiliar:
O livro de Deuteronômio foi escrito em um período de apenas 2 meses, mas narra a história do povo hebreu desde o monte Horebe a Cades-Barnéia. Esta caminhada poderia ter sido feita em apenas 11 dias (Dt 1:2), mas durou 40 anos por conta da falta de fé. Este livro não foi escrito como os demais. Seu objetivo era, não apenas fazer um registro histórico, mas também preparar a nova geração para os desafios que haveriam de enfrentar na nova terra e fortalecê-los na confiança de que, o mesmo Deus que os havia conduzido até aquele ponto, os levaria também até o objetivo final.
Este livro começou a ser escrito depois que os israelitas derrotaram os reis midianitas a leste do rio Jordão. Deus havia dito a Moisés que ele morreria depois que derrotasse estes reis (Nm 31:2). Sendo assim, o líder cuidadoso decidiu relembrar a trajetória até ali para que eles pudessem ter ânimo. Ao mesmo tempo eles deveriam ter cuidado para não caírem nas mesmas armadilhas dos seus antepassados.
Neste capítulo Moisés relembra que os líderes do povo que ficariam responsáveis pelas decisões depois de sua morte deveriam ser justos e eram guiados por Deus (Dt 1:17). Com estas palavras ele desejava transmitir aos seus sucessores a mesma confiança que o povo depositava nele para não permitir um vácuo no poder após a sua morte.
Em seguida ele relembra o episódio em Cades-Barnéia quando, a pedido do povo, ele enviou espiões para a terra vislumbrar a terra. Uma comitiva como esta deveria, normalmente, verificar duas coisas: A qualidade da terra e o preparo militar do povo que nela habitava. Os espias enviados por Moisés, no entanto, não deveriam se preocupar com as estratégias militares porque Deus os estava conduzindo nas batalhas. Sendo assim, eles deveriam apenas trazer as boas notícias. Não foi assim que de fato aconteceu. "Trouxeram alguns frutos da região, com o seguinte relato: 'Essa terra que o Senhor, o nosso Deus, nos dá é boa'" (Dt 1:25), mas também falaram dos desafios que poderiam enfrentar caso tivessem que lutar contra os cananitas. Este relato trouxe desânimo e rebeldia. Por falta de fé eles passaram a acreditar nas próprias capacidades. Na vida espiritual este é um erro fatal.
Como os israelitas, nós também temos promessas da parte de Deus que ainda almejamos alcançar(Jo 14:1-3). No entanto, os desafios que temos a enfrentar até lá podem nos parecer grandes demais. Somos falhos, pecadores, desanimamos facilmente e não podemos confiar em nós mesmos. No entanto, como fez Moisés com os israelitas, nós somos convidados a cofiar nas obras de um Deus que nunca falha. Com base no que Ele já realizou, podemos confiar no que Ele prometeu.
Como podemos ter certeza da nossa vitória final em Cristo olhando para o que aconteceu na cruz do Calvário?
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