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Jornada Bíblica - Deuteronômio 15: Comentário Auxiliar

Texto Bíblico: Deuteronômio 15
Se houver algum israelita pobre em qualquer das cidades da terra que o Senhor, o seu Deus, lhe está dando, não endureçam o coração, nem fechem a mão para com o seu irmão pobre. (Dt 15:7)
Comentário auxiliar:
Neste capítulo Moisés fala sobre três temas: O perdão das dívidas, a libertação de escravos e a separação dos primogênitos. As leis civis estabelecidas por Deus garantiam que, a cada sete anos, todo israelita tivesse a chance de recomeçar. As dívidas eram perdoadas e os escravos eram, não só libertos, mas também indenizados.

Segundo as leis estabelecidas por Deus, quando uma pessoa empobrecia excessivamente a ponto de não poder se sustentar, ela poderia arrendar suas terras até o ano do jubileu, vender-se como escravo ou pegar um empréstimo. Em todos estes casos, no entanto, o credor deveria oferecer uma chance de recomeço. Deste modo a pobreza não seria uma condição perpétua.

O perdão das dívidas não deixaria o credor em prejuízo visto que era o próprio Deus quem garantia os recursos (Dt 15:10). As benção recebidas não deveriam ser apenas para o proveito próprio, mas também para socorrer o necessitado. Deus nos faz administradores dos recursos e deseja, através de nós, abençoar a outros.

A escravidão, tema polêmico atualmente, também recebeu algumas normas segundo a Lei de Deus. Em primeiro lugar nenhum israelita deveria ser tomado a força para ser escravo, mas por força das circunstâncias, a pessoa poderia, de forma voluntária, vender o seu trabalho por um determinado tempo. Ao terminar o período de trabalho, no entanto, ele deveria ser liberto e ainda receberia certa indenização (Dt 15:13, 14). Assim, a escravidão entre o povo de Deus, diferente de como ocorria nas outras nações, era uma relação muito parecida com a que temos hoje entre patrão e empregado.

Tanto o perdão da dívida, quanto a libertação dos escravos e separação dos primogênitos são lembretes da obra de libertação feita por Deus no Egito (Dt 15:15). No entanto, estas atitudes também apontavam para o futuro. Pela morte do Primogênito Filho de Deus nós recebemos perdão das nossas dívidas e o nosso cativeiro chegou ao fim.

Como podemos viver os relatados neste capítulo nos dias de hoje? Você sente que Deus tem abençoado você? As bênçãos que você recebe têm sido usadas para ajudar a quem precisa?

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