Texto Bíblico: Números 21
Neste capítulo encontramos a história de Balaão, um profeta que negociou seus dons por dinheiro e acabou colocando a sua vida em risco.
Quando os israelitas se aproximaram do território dos moabitas, estes temeram a sua presença. A fama dos israelitas já os antecedia e as bênçãos que Deus havia derramado sobre eles os livrando do Egito e derrotando nações mais forte do que eles ao longo do caminho fez com que as nações ficassem temerosas. Os moabitas tinham conhecimento da existência de um profeta do Deus verdadeiro em Pertor, cidade que ficava a mais de 650 km de Moabe. Apesar da distância eles enviaram uma comitiva para que o profeta lançasse um feitiço sobre os israelitas. Balaão não poderia fazer isso, mas, segundo a crença dos moabitas, esta era uma prática comum.
Balaão é um exemplo de como, desde a antiguidade, de Deus trabalha com todos os povos sem distinção de cultura ou nacionalidade. Às vezes temos a tendência de acreditar que Deus só pode agir no nosso ciclo. Deus não está limitado à nossa igreja ou mesmo ao eixo judaico-cristão. Ele jamais Se deixou sem testemunha (At 14:17).
Balaão tinha conhecimento sobre o Deus verdadeiro e sabia que a prática de feitiços ou maldições não é uma prática aceitável por Deus. Ele também sabia sobre os planos de Deus em relação aos israelitas, mas mesmo assim pediu um tempo para responder aos mensageiros de Balaque. A Ganância havia ofuscado o seu senso de missão e de dever. Mesmo assim Deus o respondeu dizendo que seria impossível amaldiçoar o povo porque Ele mesmo os havia abençoado.
Diante da recusa de Balaão em receber os presentes e seguir os comissários até o território de Moabe, Balaque enviou uma nova comitiva com presentes e comissários ainda mais honrosos. Balaão sabia a reposta de Deus (Nm 22:18), mas movido pela ganância pediu tempo para buscar resposta novamente. Neste ponto ele cometeu um erro que nós muitas vezes cometemos também. Ele queria resposta sobre algo que Deus já havia revelado. Deus jamais Se contradiz em Sua Palavra. Se algo já foi revelado pela Bíblia, não devemos pedir resposta novamente. O Senhor "é o mesmo ontem, hoje e será eternamente" (Hb 13:8). Diante da insistência de Balaão Deus permitiu que ele fosse com os emissários de Balaque.
Como vemos claramente no texto, nem tudo que Deus permite é da Sua vontade. Um anjo do Senhor se pôs ao longo do caminho para para matar Balaão. Um animal de carga irracional o livrou da espada do anjo. Diante da recusa do profeta em ouvir a voz do Senhor, Ele utilizou o animal para lhe falar e abrir os seus olhos.
Neste capítulo aprendemos pelo menos três lições importantes:
1. Não é possível remover a benção de alguém ou de algo que Deus abençoou.
2. A ganância pode nos cegar e nos desviar da vontade de Deus.
3. Deus nunca desiste de nós. Mesmo quando estamos agindo contra a Sua vontade Ele quer nos alcançar.
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Deus disse a Balaão: 'Não vá com eles. Você não poderá amaldiçoar este povo, porque é povo abençoado'. (Nm 22:12)Comentário auxiliar:
Neste capítulo encontramos a história de Balaão, um profeta que negociou seus dons por dinheiro e acabou colocando a sua vida em risco.
Quando os israelitas se aproximaram do território dos moabitas, estes temeram a sua presença. A fama dos israelitas já os antecedia e as bênçãos que Deus havia derramado sobre eles os livrando do Egito e derrotando nações mais forte do que eles ao longo do caminho fez com que as nações ficassem temerosas. Os moabitas tinham conhecimento da existência de um profeta do Deus verdadeiro em Pertor, cidade que ficava a mais de 650 km de Moabe. Apesar da distância eles enviaram uma comitiva para que o profeta lançasse um feitiço sobre os israelitas. Balaão não poderia fazer isso, mas, segundo a crença dos moabitas, esta era uma prática comum.
Balaão é um exemplo de como, desde a antiguidade, de Deus trabalha com todos os povos sem distinção de cultura ou nacionalidade. Às vezes temos a tendência de acreditar que Deus só pode agir no nosso ciclo. Deus não está limitado à nossa igreja ou mesmo ao eixo judaico-cristão. Ele jamais Se deixou sem testemunha (At 14:17).
Balaão tinha conhecimento sobre o Deus verdadeiro e sabia que a prática de feitiços ou maldições não é uma prática aceitável por Deus. Ele também sabia sobre os planos de Deus em relação aos israelitas, mas mesmo assim pediu um tempo para responder aos mensageiros de Balaque. A Ganância havia ofuscado o seu senso de missão e de dever. Mesmo assim Deus o respondeu dizendo que seria impossível amaldiçoar o povo porque Ele mesmo os havia abençoado.
Diante da recusa de Balaão em receber os presentes e seguir os comissários até o território de Moabe, Balaque enviou uma nova comitiva com presentes e comissários ainda mais honrosos. Balaão sabia a reposta de Deus (Nm 22:18), mas movido pela ganância pediu tempo para buscar resposta novamente. Neste ponto ele cometeu um erro que nós muitas vezes cometemos também. Ele queria resposta sobre algo que Deus já havia revelado. Deus jamais Se contradiz em Sua Palavra. Se algo já foi revelado pela Bíblia, não devemos pedir resposta novamente. O Senhor "é o mesmo ontem, hoje e será eternamente" (Hb 13:8). Diante da insistência de Balaão Deus permitiu que ele fosse com os emissários de Balaque.
Como vemos claramente no texto, nem tudo que Deus permite é da Sua vontade. Um anjo do Senhor se pôs ao longo do caminho para para matar Balaão. Um animal de carga irracional o livrou da espada do anjo. Diante da recusa do profeta em ouvir a voz do Senhor, Ele utilizou o animal para lhe falar e abrir os seus olhos.
Neste capítulo aprendemos pelo menos três lições importantes:
1. Não é possível remover a benção de alguém ou de algo que Deus abençoou.
2. A ganância pode nos cegar e nos desviar da vontade de Deus.
3. Deus nunca desiste de nós. Mesmo quando estamos agindo contra a Sua vontade Ele quer nos alcançar.
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