Texto Bíblico: Números 35
Neste capítulo lemos sobre a distribuição das terras dos levitas e das cidades de refúgio. As cidades destinadas aos levitas eram 48 ao total e ficavam espalhadas por todo território entre as 12 tribos. Em média seriam 4 cidades no território de cada tribo de modo que os sacerdotes estivessem sempre perto do povo. Da mesma forma as cidades de refúgio, totalizando 6, deveriam estar acessíveis aos que necessitassem.
Os levitas, que eram sacerdotes, deveriam ser especialmente instruídos a cerca das leis do Senhor. Sendo assim, em cada região, o acesso ao conhecimento de Deus estaria sempre próximo daqueles que desejassem buscá-Lo.
As cidades de refúgio, por sua vez, são um capítulo à parte. Elas eram destinadas aos que pecassem contra a vida de alguém, mas sem intenção. Como hoje, havia nesta lei uma clara diferença entre o assassinato doloso e o culposo. Para aqueles que cometessem um ato deliberado contra a vida do seu próximo a pena era a morte. Para os que cometessem um ato como este, porém acidental, haviam estas cidades para que o culpado ficasse refugiado. Nestas cidades ele não poderia ser morto, mas se fosse encontrado fora dos limites deste território, um parente próximo do morto poderia matá-lo. O culpado deveria ficar exilado na cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote (Nm 3:25). Esta é uma clara referência à morte de Cristo, nosso sumo sacerdote (Hb 4:15; 6:20), que morreu para apagar o nosso pecado. Curiosamente, o vingador de sangue (Nm 3:12, 19, 21, 24, 27) também é um símbolo de Jesus. A palavra hebraica גָּאַל (Goel) significa vingador, mas também foi usada em Jó 19:25 para falar de Cristo, nosso Redentor.
Neste capítulo lemos sobre a importância de mantermos o ensino da palavra do Senhor sempre por perto. Também aprendemos que Deus faz uma clara diferença entre o pecado deliberado e um ato acidental. Quando acidentalmente comentemos um ato pecaminoso e nos arrependemos "Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade" (Sl 46:1).Quando nos arrependermos dos nossos pecados podemos dizer como o salmista: "O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em quem me refugio. Ele é o meu escudo e o poder que me salva, a minha torre alta." (Sl 18:2)
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Ao todo, vocês darão aos levitas quarenta e oito cidades, juntamente com as suas pastagens. (Nm 35:7)Comentário auxiliar:
Neste capítulo lemos sobre a distribuição das terras dos levitas e das cidades de refúgio. As cidades destinadas aos levitas eram 48 ao total e ficavam espalhadas por todo território entre as 12 tribos. Em média seriam 4 cidades no território de cada tribo de modo que os sacerdotes estivessem sempre perto do povo. Da mesma forma as cidades de refúgio, totalizando 6, deveriam estar acessíveis aos que necessitassem.
Os levitas, que eram sacerdotes, deveriam ser especialmente instruídos a cerca das leis do Senhor. Sendo assim, em cada região, o acesso ao conhecimento de Deus estaria sempre próximo daqueles que desejassem buscá-Lo.
As cidades de refúgio, por sua vez, são um capítulo à parte. Elas eram destinadas aos que pecassem contra a vida de alguém, mas sem intenção. Como hoje, havia nesta lei uma clara diferença entre o assassinato doloso e o culposo. Para aqueles que cometessem um ato deliberado contra a vida do seu próximo a pena era a morte. Para os que cometessem um ato como este, porém acidental, haviam estas cidades para que o culpado ficasse refugiado. Nestas cidades ele não poderia ser morto, mas se fosse encontrado fora dos limites deste território, um parente próximo do morto poderia matá-lo. O culpado deveria ficar exilado na cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote (Nm 3:25). Esta é uma clara referência à morte de Cristo, nosso sumo sacerdote (Hb 4:15; 6:20), que morreu para apagar o nosso pecado. Curiosamente, o vingador de sangue (Nm 3:12, 19, 21, 24, 27) também é um símbolo de Jesus. A palavra hebraica גָּאַל (Goel) significa vingador, mas também foi usada em Jó 19:25 para falar de Cristo, nosso Redentor.
Neste capítulo lemos sobre a importância de mantermos o ensino da palavra do Senhor sempre por perto. Também aprendemos que Deus faz uma clara diferença entre o pecado deliberado e um ato acidental. Quando acidentalmente comentemos um ato pecaminoso e nos arrependemos "Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade" (Sl 46:1).Quando nos arrependermos dos nossos pecados podemos dizer como o salmista: "O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em quem me refugio. Ele é o meu escudo e o poder que me salva, a minha torre alta." (Sl 18:2)
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