Texto Bíblico: Deuteronômio 21
Neste capítulo encontramos leis de espectro civil. Elas deveriam criar normas para garantir que nenhum excesso ou injustiça fossem cometidos em Israel. Por mais duras que pudessem parecer estas leis, elas eram misericordiosas comparadas às leis das nações ao redor.
O ritual descrito dos versos 1 a 9, quando os sacerdotes e autoridades da cidade faziam um juramento perante o Senhor declarando inocência e ignorância quanto ao culpado, deveria ser uma expiação pela nação e não pelo assassino. “O sangue profana a terra; nenhuma expiação se fará pela terra por causa do sangue que nela for derramado, senão pelo sangue daquele que o derramou” (Nm 35:33). Tanto a morte do animal inocente quanto a água de purificação são símbolos de Jesus (Jo 4:10; 1Jo 1:18).
Em seguida lemos sobre a proibição de abuso contra as mulheres das cidades conquistadas. Se alguém se agradasse de uma mulher, deveria tomá-la como esposa. A partir de então, ela deveria ser tratada como tal. Jamais poderiam ser vendidas ou escravizadas. Quanto à questão da poligamia, o Senhor não foi a favor desta prática, mas a suportou. O casamento monogâmico, heterossexual e vitalício é o único modelo aprovado pela Bíblia (Gn 2:18, 24; Mt 19:4-6). No entanto, uma vez que esta prática ocorria entre o povo, Deus fez questão de criar normas que regulassem a relação garantindo direitos iguais às esposas.
Filhos desobedientes e rebeldes deveriam ser trazidos aos anciãos da cidade e apedrejados até a morte. Não existe registro bíblico de que esta punição tenha sido aplicada. Os pais deveriam ser responsáveis pela decisão. Sendo assim, nenhum juiz ou autoridade poderia punir o filho de alguém por uma rebeldia qualquer. Por outro lado, o respeito aos pais era garantido por lei.
O capítulo termina falando sobre a morte em um madeiro. Esta forma de punição, comum entre os assírios, era uma tortura terrível. A pessoa definhava por muitos dias amarrada a um pedaço de madeira ou a uma cruz enquanto era devorada viva por animais de rapina e insetos. Esse tipo de punição não deveria ocorrer em Israel. A pessoa que fosse condenada à morte, deveria morrer e ser sepultada no mesmo dia.
Não por acaso, esta forma de punição amaldiçoada foi escolhida para punir o inocente filho de Deus. A pessoa pendurada em um madeiro era considerada amaldiçoada por Deus. Foi assim que Jesus Cristo “se tornou maldição em nosso lugar” (Gl 3:13). Ele levou sobre Si a punição que era nossa para que nós herdássemos a glória da qual Ele tem direito.
Como você se sente ao saber que Jesus morreu o pior tipo de morte? O que a morte de Cristo, para a qual Ele mesmo se entregou, nos diz sobre o Seu imenso amor?
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Não deixem o corpo no madeiro durante a noite. Enterrem-no naquele mesmo dia, porque qualquer que for pendurado num madeiro está debaixo da maldição de Deus. Não contaminem a terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá por herança. (Dt 21:23)Comentário auxiliar:
Neste capítulo encontramos leis de espectro civil. Elas deveriam criar normas para garantir que nenhum excesso ou injustiça fossem cometidos em Israel. Por mais duras que pudessem parecer estas leis, elas eram misericordiosas comparadas às leis das nações ao redor.
O ritual descrito dos versos 1 a 9, quando os sacerdotes e autoridades da cidade faziam um juramento perante o Senhor declarando inocência e ignorância quanto ao culpado, deveria ser uma expiação pela nação e não pelo assassino. “O sangue profana a terra; nenhuma expiação se fará pela terra por causa do sangue que nela for derramado, senão pelo sangue daquele que o derramou” (Nm 35:33). Tanto a morte do animal inocente quanto a água de purificação são símbolos de Jesus (Jo 4:10; 1Jo 1:18).
Em seguida lemos sobre a proibição de abuso contra as mulheres das cidades conquistadas. Se alguém se agradasse de uma mulher, deveria tomá-la como esposa. A partir de então, ela deveria ser tratada como tal. Jamais poderiam ser vendidas ou escravizadas. Quanto à questão da poligamia, o Senhor não foi a favor desta prática, mas a suportou. O casamento monogâmico, heterossexual e vitalício é o único modelo aprovado pela Bíblia (Gn 2:18, 24; Mt 19:4-6). No entanto, uma vez que esta prática ocorria entre o povo, Deus fez questão de criar normas que regulassem a relação garantindo direitos iguais às esposas.
Filhos desobedientes e rebeldes deveriam ser trazidos aos anciãos da cidade e apedrejados até a morte. Não existe registro bíblico de que esta punição tenha sido aplicada. Os pais deveriam ser responsáveis pela decisão. Sendo assim, nenhum juiz ou autoridade poderia punir o filho de alguém por uma rebeldia qualquer. Por outro lado, o respeito aos pais era garantido por lei.
O capítulo termina falando sobre a morte em um madeiro. Esta forma de punição, comum entre os assírios, era uma tortura terrível. A pessoa definhava por muitos dias amarrada a um pedaço de madeira ou a uma cruz enquanto era devorada viva por animais de rapina e insetos. Esse tipo de punição não deveria ocorrer em Israel. A pessoa que fosse condenada à morte, deveria morrer e ser sepultada no mesmo dia.
Não por acaso, esta forma de punição amaldiçoada foi escolhida para punir o inocente filho de Deus. A pessoa pendurada em um madeiro era considerada amaldiçoada por Deus. Foi assim que Jesus Cristo “se tornou maldição em nosso lugar” (Gl 3:13). Ele levou sobre Si a punição que era nossa para que nós herdássemos a glória da qual Ele tem direito.
Como você se sente ao saber que Jesus morreu o pior tipo de morte? O que a morte de Cristo, para a qual Ele mesmo se entregou, nos diz sobre o Seu imenso amor?
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