Texto Bíblico: Deuteronômio 25
Neste capítulo encontramos conceitos que podem nos parecer estranhos porque vivemos em outra cultura e em outra época, mas os princípios contidos neste capítulo ainda podem ser aplicados nos dias atuais. Inicialmente Moisés proíbe a execução de justiça com as próprias mãos. Toda disputa deveria ser levada aos juízes para que o justo fosse absolvido e o culpado fosse condenado. Os Juízes eram representantes de Deus. Ele é o único que faz justiça com amor.
As penas aplicadas deveriam ser justas e ter caráter corretivo. O objetivo de uma pena não deve ser vingar, humilhar ou degradar alguém de forma alguma. Um castigo excessivamente duro faria com que a pessoa se sentisse injustiçada e, ao invés de rever o seu comportamento, poderia se tornar ainda mais rebelde.
O verso 4, que proíbe atar a boca do boi enquanto trabalhava na debulha dos cereais, tem três objetivos. O primeiro visa o bem-estar do próprio animal. Algumas pessoas poderiam, por mesquinhez, fechar a boca do boi impedindo que o animal se alimentasse do cereal. O segundo aspecto tem refere-se ao cuidado também com as pessoas que nos prestam serviço. Em terceiro lugar, este verso foi usado pelo apóstolo Paulo para defender o direito daqueles que trabalham no ministério cuidando da igreja (2 Co 9:10; 1 Tm 5:17, 18).
A lei que ordenava ao parente mais próximo assumir a responsabilidade sobre uma viúva sem filhos, além de preservar o nome da família, era uma forma de impedir que uma mulher se tornasse vulnerável socialmente. Haviam poucos meios de subsistência para alguém nesta situação. Se um homem se recusasse a cumprir o seu papel, ele seria humilhado publicamente.
Uma das penalidades mais duras na bíblia, com exceção da pena de morte, seria aplicada a uma mulher que, voluntariamente, tentasse causar dano aos órgãos genitais de um homem. Além de afetá-lo em sua habilidade de ter filhos, isso poderia impedi-lo de participar das assembleias solenes (Nm 23:1). A dura pena era uma advertência para que o ato não fosse praticado contra ninguém.
O capítulo termina com a advertência contra pesos e medidas defraudados. Os servos de Deus devem ser honestos em seus negócios. Neste contexto de aplicação da justiça Moisés se lembra dos amalequitas. Eles atacaram os israelitas pela retaguarda. Este ataque foi especialmente cruel porque na retaguarda ficavam as crianças, mulheres e idosos. Deus os considerou especialmente maus por este motivo.
A palavra hebraica traduzida como justiça, tão exaltada neste capítulo, é צדקה (Tsedaca). Esta palavra também pode ser traduzida por doação. Por nossos pecados, nós estaríamos condenados, mas Deus doou seu Filho para morrer em nosso lugar. Ele nos perdoou por amor. Você já perdoou alguém mesmo sem esta pessoa merecer? Como você se sentiu depois de perdoar? É mais gratificante ser justo ou amoroso?
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Tenham pesos e medidas exatos e honestos, para que vocês vivam muito tempo na terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá. (Dt 25:15)Comentário auxiliar:
Neste capítulo encontramos conceitos que podem nos parecer estranhos porque vivemos em outra cultura e em outra época, mas os princípios contidos neste capítulo ainda podem ser aplicados nos dias atuais. Inicialmente Moisés proíbe a execução de justiça com as próprias mãos. Toda disputa deveria ser levada aos juízes para que o justo fosse absolvido e o culpado fosse condenado. Os Juízes eram representantes de Deus. Ele é o único que faz justiça com amor.
As penas aplicadas deveriam ser justas e ter caráter corretivo. O objetivo de uma pena não deve ser vingar, humilhar ou degradar alguém de forma alguma. Um castigo excessivamente duro faria com que a pessoa se sentisse injustiçada e, ao invés de rever o seu comportamento, poderia se tornar ainda mais rebelde.
O verso 4, que proíbe atar a boca do boi enquanto trabalhava na debulha dos cereais, tem três objetivos. O primeiro visa o bem-estar do próprio animal. Algumas pessoas poderiam, por mesquinhez, fechar a boca do boi impedindo que o animal se alimentasse do cereal. O segundo aspecto tem refere-se ao cuidado também com as pessoas que nos prestam serviço. Em terceiro lugar, este verso foi usado pelo apóstolo Paulo para defender o direito daqueles que trabalham no ministério cuidando da igreja (2 Co 9:10; 1 Tm 5:17, 18).
A lei que ordenava ao parente mais próximo assumir a responsabilidade sobre uma viúva sem filhos, além de preservar o nome da família, era uma forma de impedir que uma mulher se tornasse vulnerável socialmente. Haviam poucos meios de subsistência para alguém nesta situação. Se um homem se recusasse a cumprir o seu papel, ele seria humilhado publicamente.
Uma das penalidades mais duras na bíblia, com exceção da pena de morte, seria aplicada a uma mulher que, voluntariamente, tentasse causar dano aos órgãos genitais de um homem. Além de afetá-lo em sua habilidade de ter filhos, isso poderia impedi-lo de participar das assembleias solenes (Nm 23:1). A dura pena era uma advertência para que o ato não fosse praticado contra ninguém.
O capítulo termina com a advertência contra pesos e medidas defraudados. Os servos de Deus devem ser honestos em seus negócios. Neste contexto de aplicação da justiça Moisés se lembra dos amalequitas. Eles atacaram os israelitas pela retaguarda. Este ataque foi especialmente cruel porque na retaguarda ficavam as crianças, mulheres e idosos. Deus os considerou especialmente maus por este motivo.
A palavra hebraica traduzida como justiça, tão exaltada neste capítulo, é צדקה (Tsedaca). Esta palavra também pode ser traduzida por doação. Por nossos pecados, nós estaríamos condenados, mas Deus doou seu Filho para morrer em nosso lugar. Ele nos perdoou por amor. Você já perdoou alguém mesmo sem esta pessoa merecer? Como você se sentiu depois de perdoar? É mais gratificante ser justo ou amoroso?
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