Texto Bíblico: Levítico 23
Neste capítulo lemos sobre as festas que regiam o calendário litúrgico do povo de Israel. Três vezes ao ano todos deveriam comparecer diante do Senhor com uma oferta para celebrar as sete festas (Dt 16:16). As sete festas ocorriam em três períodos do ano e tinham o objetivo de lembrar ao povo sobre o cuidado de Deus no passado, mas também apontavam profeticamente para eventos futuros.
Antes de tratar dessas festas, no entanto, o texto fala sobre o sábado. O sábado se distingue das demais festas porque não se refere a nenhum evento relacionado exclusivamente ao templo ou à nação de Israel. O sábado foi instituído desde a criação (Gn 2:2, 3) e foi criado para a humanidade (Mc 2:27). As demais festas, por outro lado, aconteciam no templo, enquanto o sábado deveria ser celebrado onde quer que o povo de Deus estivesse morando (Lv 23:3), como memorial sagrado da criação de Deus (Ex 20:11).
As sete festas:
1. A Páscoa - Celebrava a saída do Egito com a morte do cordeiro no dia 14 do primeiro mês. Também é uma referência profética ao sacrifício de Jesus, o Cordeiro de Deus, que morreu para nos libertar do cativeiro do pecado. Ler mais sobre a Páscoa>>
2. Os pães asmos - O pão sem fermento era comido por sete dias desde a morte do cordeiro. Eles comiam como um lembrete de que Deus os tirou tão rapidamente do Egito que o pão nem sequer teve tempo de fermentar (Dt 16:3). Essa festa aponta para Jesus, o Pão vivo e sem pecado que desceu do Céu (Jo 6:51).
3. As primícias - No primeiro dia depois do sábado que sucedia a morte do cordeiro pascal, eles deveriam mover um punhado de espigas na frente do templo para agradecer a Deus pela colheita que estava para iniciar. A festa aponta para os primeiros ressuscitados após a ressurreição de Jesus como prova de Seu poder sobre a morte (Mt 27:52, 53).
4. Pentecostes - Depois das três primeiras festas, eles voltavam para casa e iniciavam a colheita. Passavam sete semanas (49 dias) colhendo, mas no quinquagésimo dia deveriam comparecer novamente perante o Senhor, trazendo dízimos e ofertas para agradecer pelos celeiros cheios. Esta festa representa o derramamento do Espírito Santo sobre toda carne, enchendo nossos celeiros de dons para a pregação do evangelho (Atos 2).
5. Festa das trombetas - No primeiro dia do sétimo mês era feito um anúncio ao som de trombetas. Era o início da festa mais solene, e eles começavam a preparação para a festa da expiação. Essa festa representa o anúncio do evangelho a todos os povos, nações e línguas, alertando para o grande dia do julgamento (Ap 14:6, 7).
6. Dia da expiação - No décimo dia do sétimo mês era o dia do perdão. Todos os pecados confessados durante o ano eram perdoados, mas quem não confessasse os seus pecados seria eliminado. Esse evento aponta profeticamente para o juízo de Deus. Ele julgará a todos e separará os salvos dos ímpios (Mt 25:31-33). Ler mais sobre o Dia da Expiação >>
7. Cabanas - Quando todos os pecados eram perdoados, eles deveriam comemorar com uma grande festa que durava sete dias. Eles ficavam acampados em barracas (cabanas). Esse evento lembrava o tempo em que estavam no deserto vivendo em tendas depois de serem libertos do Egito, mas para nós aponta para o grande banquete das bodas do Cordeiro, que ocorrerá logo após a vinda de Jesus para nos salvar desse Egito espiritual (Ap 19:9).
Como vimos, já estamos vivendo entre a festa da expiação. Brevemente nosso Senhor chegará, e poderemos comemorar com Ele a libertação. Será uma festa maravilhosa. Todos os que confessaram os seus pecados e foram perdoados por Deus irão participar. Você aguarda com expectativa esse dia? Você tem feito soar a trombeta para que todos saibam que o dia está próximo?
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Diga o seguinte aos israelitas: Estas são as minhas festas, as festas fixas do Senhor, que vocês proclamarão como reuniões sagradas: (Lv 23:2)Comentário auxiliar:
Neste capítulo lemos sobre as festas que regiam o calendário litúrgico do povo de Israel. Três vezes ao ano todos deveriam comparecer diante do Senhor com uma oferta para celebrar as sete festas (Dt 16:16). As sete festas ocorriam em três períodos do ano e tinham o objetivo de lembrar ao povo sobre o cuidado de Deus no passado, mas também apontavam profeticamente para eventos futuros.
Antes de tratar dessas festas, no entanto, o texto fala sobre o sábado. O sábado se distingue das demais festas porque não se refere a nenhum evento relacionado exclusivamente ao templo ou à nação de Israel. O sábado foi instituído desde a criação (Gn 2:2, 3) e foi criado para a humanidade (Mc 2:27). As demais festas, por outro lado, aconteciam no templo, enquanto o sábado deveria ser celebrado onde quer que o povo de Deus estivesse morando (Lv 23:3), como memorial sagrado da criação de Deus (Ex 20:11).
As sete festas:
1. A Páscoa - Celebrava a saída do Egito com a morte do cordeiro no dia 14 do primeiro mês. Também é uma referência profética ao sacrifício de Jesus, o Cordeiro de Deus, que morreu para nos libertar do cativeiro do pecado. Ler mais sobre a Páscoa>>
2. Os pães asmos - O pão sem fermento era comido por sete dias desde a morte do cordeiro. Eles comiam como um lembrete de que Deus os tirou tão rapidamente do Egito que o pão nem sequer teve tempo de fermentar (Dt 16:3). Essa festa aponta para Jesus, o Pão vivo e sem pecado que desceu do Céu (Jo 6:51).
3. As primícias - No primeiro dia depois do sábado que sucedia a morte do cordeiro pascal, eles deveriam mover um punhado de espigas na frente do templo para agradecer a Deus pela colheita que estava para iniciar. A festa aponta para os primeiros ressuscitados após a ressurreição de Jesus como prova de Seu poder sobre a morte (Mt 27:52, 53).
4. Pentecostes - Depois das três primeiras festas, eles voltavam para casa e iniciavam a colheita. Passavam sete semanas (49 dias) colhendo, mas no quinquagésimo dia deveriam comparecer novamente perante o Senhor, trazendo dízimos e ofertas para agradecer pelos celeiros cheios. Esta festa representa o derramamento do Espírito Santo sobre toda carne, enchendo nossos celeiros de dons para a pregação do evangelho (Atos 2).
5. Festa das trombetas - No primeiro dia do sétimo mês era feito um anúncio ao som de trombetas. Era o início da festa mais solene, e eles começavam a preparação para a festa da expiação. Essa festa representa o anúncio do evangelho a todos os povos, nações e línguas, alertando para o grande dia do julgamento (Ap 14:6, 7).
6. Dia da expiação - No décimo dia do sétimo mês era o dia do perdão. Todos os pecados confessados durante o ano eram perdoados, mas quem não confessasse os seus pecados seria eliminado. Esse evento aponta profeticamente para o juízo de Deus. Ele julgará a todos e separará os salvos dos ímpios (Mt 25:31-33). Ler mais sobre o Dia da Expiação >>
7. Cabanas - Quando todos os pecados eram perdoados, eles deveriam comemorar com uma grande festa que durava sete dias. Eles ficavam acampados em barracas (cabanas). Esse evento lembrava o tempo em que estavam no deserto vivendo em tendas depois de serem libertos do Egito, mas para nós aponta para o grande banquete das bodas do Cordeiro, que ocorrerá logo após a vinda de Jesus para nos salvar desse Egito espiritual (Ap 19:9).
Como vimos, já estamos vivendo entre a festa da expiação. Brevemente nosso Senhor chegará, e poderemos comemorar com Ele a libertação. Será uma festa maravilhosa. Todos os que confessaram os seus pecados e foram perdoados por Deus irão participar. Você aguarda com expectativa esse dia? Você tem feito soar a trombeta para que todos saibam que o dia está próximo?
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