Texto Bíblico: Josué 6
No final do capítulo anterior vimos que Josué teve um encontro com o próprio Deus. Esta informação é confirmada neste capítulo quando o tetragrama sagrado, יְהוָה֙ (Yahweh), que é o nome próprio de Deus, foi usado em referência a Ele. O Senhor apareceu a Josué para instruí-lo em relação a cidade de Jericó.
Jericó estava totalmente fechada. Na antiguidade, a melhor forma de defesa de uma cidade eram as suas muralhas. Diante de uma investida de um inimigo mais poderoso, a capacidade de resistência de uma cidade estava ligada à capacidade de resistência de seus muros. Por outro lado, a melhor estratégia de ataque era o cerco. Um exército cercava os muros e não permitia que ninguém entrasse ou saísse daquele local. Sendo assim, quando os suprimentos de água e alimento terminassem, os moradores deveriam se render ou sucumbir pela fome e sede.
Não foi esta, no entanto, a estratégia de Deus. Ele ordenou a Josué que fizesse uma marcha diária ao redor da cidade por seis dias. Desta forma os moradores, conhecendo o poder do Senhor para ajudar os israelitas, poderiam se render voluntariamente ou mesmo fugir sem prejuízo à própria vida. Durante seis dias eles fizeram isso em cumprimento a um mandamento dado pelo Senhor: "Quando vocês avançarem para atacar uma cidade, enviem-lhe primeiro uma proposta de paz" (Dt 20:10).
Os sacerdotes e os guerreiros de Israel, liderados por Josué, seguiram à risca as ordens do Senhor. Durante seis dias os homens armados marcharam silenciosamente ao redor dos muros de Jericó. No sétimo dia, no entanto, marcharam sete vezes. Concluída a sétima volta haviam terminado as chances de misericórdia para os moradores de Jericó. Ao final da sétima volta Josué ordenou: "Gritem! O Senhor lhes entregou a cidade!" (Js 6:16).
Quando soaram as trombetas, ao som dos gritos a muralha da cidade caiu por terra. Aqueles que haviam depositado sua esperança em um muro bem construído ficaram frustrados e viram sua confiança ruir. Assim também pode acontecer com aqueles que depositam a sua confiança em seus próprios recursos. Riqueza, força, posição social ou qualquer outro meio de nada valem no mundo espiritual. Mesmo neste mundo as maiores e melhores estratégias são falhas. De que adiantam os recursos quando o médico diz que não pode fazer mais nada?
Diante da queda dos muros as ordens de Josué foram para que tudo na cidade fosse destruído. Aquilo que não pudesse ser eliminado pelo fogo, deveria ser entregue como oferta ao Senhor. De tudo que havia na cidade somente Raabe e sua família se salvaram. Deus não permitiu que ninguém tomasse posse de nada para que a motivação da destruição não fosse confundida com uma simples pilhagem gananciosa. A destruição era o juízo de Deus contra as maldades ali cometidas.
Com este capítulo aprendemos que a presença do Senhor no nosso meio é significativa quando recebemos e seguimos as Suas instruções. Mesmo os maiores e melhores recursos deste mundo não devem substituir a confiança no nosso Pai celestial. Assim como Raabe e sua família se salvaram porque confiaram no Senhor, nós também podemos nos salvar no dia do juízo de Deus contra este mundo mau. "Não há condenação para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8:1).
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Marche uma vez ao redor da cidade, com todos os homens armados. Faça isso durante seis dias. (Js 6:3)Comentário auxiliar:
No final do capítulo anterior vimos que Josué teve um encontro com o próprio Deus. Esta informação é confirmada neste capítulo quando o tetragrama sagrado, יְהוָה֙ (Yahweh), que é o nome próprio de Deus, foi usado em referência a Ele. O Senhor apareceu a Josué para instruí-lo em relação a cidade de Jericó.
Jericó estava totalmente fechada. Na antiguidade, a melhor forma de defesa de uma cidade eram as suas muralhas. Diante de uma investida de um inimigo mais poderoso, a capacidade de resistência de uma cidade estava ligada à capacidade de resistência de seus muros. Por outro lado, a melhor estratégia de ataque era o cerco. Um exército cercava os muros e não permitia que ninguém entrasse ou saísse daquele local. Sendo assim, quando os suprimentos de água e alimento terminassem, os moradores deveriam se render ou sucumbir pela fome e sede.
Não foi esta, no entanto, a estratégia de Deus. Ele ordenou a Josué que fizesse uma marcha diária ao redor da cidade por seis dias. Desta forma os moradores, conhecendo o poder do Senhor para ajudar os israelitas, poderiam se render voluntariamente ou mesmo fugir sem prejuízo à própria vida. Durante seis dias eles fizeram isso em cumprimento a um mandamento dado pelo Senhor: "Quando vocês avançarem para atacar uma cidade, enviem-lhe primeiro uma proposta de paz" (Dt 20:10).
Os sacerdotes e os guerreiros de Israel, liderados por Josué, seguiram à risca as ordens do Senhor. Durante seis dias os homens armados marcharam silenciosamente ao redor dos muros de Jericó. No sétimo dia, no entanto, marcharam sete vezes. Concluída a sétima volta haviam terminado as chances de misericórdia para os moradores de Jericó. Ao final da sétima volta Josué ordenou: "Gritem! O Senhor lhes entregou a cidade!" (Js 6:16).
Quando soaram as trombetas, ao som dos gritos a muralha da cidade caiu por terra. Aqueles que haviam depositado sua esperança em um muro bem construído ficaram frustrados e viram sua confiança ruir. Assim também pode acontecer com aqueles que depositam a sua confiança em seus próprios recursos. Riqueza, força, posição social ou qualquer outro meio de nada valem no mundo espiritual. Mesmo neste mundo as maiores e melhores estratégias são falhas. De que adiantam os recursos quando o médico diz que não pode fazer mais nada?
Diante da queda dos muros as ordens de Josué foram para que tudo na cidade fosse destruído. Aquilo que não pudesse ser eliminado pelo fogo, deveria ser entregue como oferta ao Senhor. De tudo que havia na cidade somente Raabe e sua família se salvaram. Deus não permitiu que ninguém tomasse posse de nada para que a motivação da destruição não fosse confundida com uma simples pilhagem gananciosa. A destruição era o juízo de Deus contra as maldades ali cometidas.
Com este capítulo aprendemos que a presença do Senhor no nosso meio é significativa quando recebemos e seguimos as Suas instruções. Mesmo os maiores e melhores recursos deste mundo não devem substituir a confiança no nosso Pai celestial. Assim como Raabe e sua família se salvaram porque confiaram no Senhor, nós também podemos nos salvar no dia do juízo de Deus contra este mundo mau. "Não há condenação para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8:1).
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